7 de dez. de 2011
1 de dez. de 2011
Os olhos das crianças
Apenas 20% das crianças já fizeram exame de visão. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 12% das crianças em idade escolar têm algum problema de visão.
Levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia mostra que 12% das crianças em idade escolar têm problemas de visão, mas que 80% delas nunca fizeram um exame visual. No período de férias, sobra o número de crianças que vão aos consultórios oftalmológicos para a realização dos exames que, segundo os especialistas, devem ser feitos preferencialmente até os 3 anos, porque depois disso o tratamento é mais difícil, afirmam os oftalmologistas.
Levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia mostra que 12% das crianças em idade escolar têm problemas de visão, mas que 80% delas nunca fizeram um exame visual. No período de férias, sobra o número de crianças que vão aos consultórios oftalmológicos para a realização dos exames que, segundo os especialistas, devem ser feitos preferencialmente até os 3 anos, porque depois disso o tratamento é mais difícil, afirmam os oftalmologistas.
Proteja sua pele contra o sol
O sol é importante para a síntese
da vitamina D na pele e fixação do cálcio nos ossos. Daí a importância das
crianças tomarem banhos de sol, por curtos períodos, diariamente. Mas, é
preciso se proteger da radiação solar, pois ela pode ser danosa à saúde.
A criança pequena
Luís Henrique Sant’Anna
Pelé homenageia TC com música
Em um “Programa do Jô” especial, no dia 11-11-11, Pelé conversou sobre sua história, a carreira e música. Em um bate-papo descontraído com Jô Soares, Pelé comentou sobre o início da carreira. “Lembro que não havia essa proteção de hoje, não tinha nem cartão vermelho e amarelo. Muita coisa mudou nestes anos”, afirmou. O ex-jogador também revelou curiosidades das viagem com a Seleção Brasileira e mostrou sua admiração pelo Santos, time em que jogou até 1974.
Fala aí!
Karoline, estudante, 14 anos,
moradora da Rua Benedito Mafra, quer saber o que quer dizer o letreiro Movido a Biodiesel que está impresso
nos ônibus da Trectur.
O Tricordiano foi buscar a
resposta pra você, Karoline. Confira:
TRECTUR está entre as melhores empresas de transporte público do Brasil
A Associação Nacional de
Transportes Públicos – ANTP realiza bienalmente uma avaliação que define as
empresas que se destacam no transporte público do país. O Prêmio ANTP de
Qualidade tem o objetivo de estimular as entidades atuantes no transporte
público na busca da excelência dos serviços prestados e na melhoria da
qualidade do transporte e da gestão empresarial.
A tricordiana TRECTUR participou
dos três últimos ciclos, sendo classificada em 17º lugar em 2009.
Entretanto, em 2011 a Viação Três
Corações - TRECTUR deu show e foi escolhida a 4ª melhor empresa em gestão de
transporte público do Brasil e a 1ª de Minas Gerais.
Para os diretores Ronier e
Rodrigo, esta conquista é resultado dos investimentos em infra-estrutura,
tecnologia de ponta e aos seus colaboradores que desempenham papel fundamental
no andamento da empresa.
Além de estar entre as quatro
melhores empresas, a TRECTUR recebeu ainda o “Certificado de Melhoria
Contínua”, durante a solenidade de abertura do 18º Congresso Brasileiro de
Transporte e Trânsito, em outubro, no Rio de Janeiro.
Cromo: o que está sendo feito?
O cromo abandonado nas antigas
instalações da empresa Amazônia Cromação, assunto trazido à baila pela edição
06 deste Jornal, que vem rendendo um significativo processo de mobilização,
inclusive gerando pauta para outros veículos de imprensa da região e provocando
diversas manifestações na internet, tanto no Facebook como no blog d’OTricordiano.
O jornal procurou a Prefeitura e
a Secretaria de Meio Ambiente (SEMMA) e foi informado que a administração
municipal participará de uma reunião em Lavras, no dia 25 de novembro, para
encontrar a solução mais rápida e eficiente para o problema.
O presidente da Câmara de Três
Corações, Altair Nogueira, também foi procurado para apresentar a posição do
Legislativo com relação ao problema.
Segundo as informações recebidas
do presidente, via e-mail, houve uma visita ao local para verificar a situação dos
produtos químicos abandonados na antiga indústria Amazônia e a o que foi visto
preocupou a todos.
Informou ainda que após a visita
à Amazônia, aconteceu um encontro com o Secretário Municipal de Meio Ambiente,
Marcelo Murad para conhecer a posição oficial do município. O secretário então
esclareceu sobre os altos custos para a retirada dos produtos e sobre o fato de
que já existe uma ação na justiça cobrando esta atitude dos proprietários da
empresa, que alegam não terem recursos para tomar esta providência.
Altair afirmou que outro fator
deve ser levado em conta: há também justiça uma ação embasada na cláusula de
reversão da área ao patrimônio municipal e, enquanto não houver uma sentença, o
município não poderá solucionar o problema, mesmo que tenha os recursos
necessários.
O presidente destacou o empenho
da SEMMA na busca pela solução deste grave problema ambiental em Três Corações,
falando também da disposição da Câmara em ajudar no que for possível. Finalizando
a mensagem, Altair afirmou que o Legislativo está trabalhando junto da Secretaria
e a Procuradoria do município, para encontrar a melhor forma de resolver o
problema o mais rápido possível.
Na próxima edição, O Tricordiano
publicará a posição da Prefeitura e os resultados da reunião sobredita.
Um renascimento para a Praça de Esportes
Abandonado há anos, o centro
esportivo pode ganhar reforma para servir aos tricordianos.
Os anos de 1940 foram marcados
por uma política de difusão do esporte em Minas. A Diretoria de Esportes de
Minas Gerais, órgão gestor das políticas públicas de esporte apoiava e promovia
ações esportivas no Estado e inaugurou várias praças de esportes no interior do
Estado.
Antigo Fórum
Profª. Mara Silva Costa Chediak
Com sua estrutura marcante e
imponente, de edificação eclética, o prédio foi projetado por Tobias Andrade
Junqueira e construído pelos idos dos anos 1914 com a finalidade de abrigar a
segunda Escola Normal para moças do sul de Minas. Sob a batuta da professora
Cândida de Andrade Junqueira, a “D.Doca”, famosa por seus êxitos pedagógicos e
em parceria com Raul Ribeiro Gorgulho, em 25 de agosto de 1918, foi transferida
para Três Corações, a Escola Normal Nossa Senhora da Conceição, da vizinha
cidade de Silvestre Ferraz.
Com o nome de Colégio Sagrado
Coração de Jesus, a escola permaneceu em atividade durante sete anos, formando
moças que se prestavam ao trabalho do magistério. Em 1923, o educandário foi
adquirido pelo Professor tricordiano Artur Fonseca, membro do seu corpo
docente, que, por razões particulares, transferiu-a para Três Pontas em 1926.
Dentro desta cronologia, o prédio
foi vendido ao Estado em 1921 segundo a filha da Profª Cândida, D. Maria
Augusta. De acordo com a citada transcrição (registro), o valor da transação
foi de R$80.000, tendo sido o adquirente – Estado de Minas Gerais –
representados pelo DD. Presidente Dr. Antônio Carlos Ribeiro de Andrade,
domiciliado em Belo
Horizonte.
Vendido a preço simbólico ao
Estado naquela data, juntamente com o restante do terreno, o prédio passou por
reformas a fim de abrigar as instalações do Fórum, o que ocorreu entre 1929 e
1930, com planta feita pelo Engenheiro Dr. Luiz Signorelli. Na ocasião,
dividiam o espaço: Fórum, Câmara Municipal e Serventuários da Justiça. O
restante do terreno foi doado.
No pavimento superior do prédio
instalavam-se o gabinete destinado ao Juiz de Direito da Comarca, a sala de
audiências, o Cartório Criminal e os Cartórios Cíveis. No térreo: o gabinete do
Prefeito Municipal e outras acomodações da Prefeitura, além do Cartório de
Registro Civil, Cartório Eleitoral; posteriormente abrigou também a Coletoria
Estadual.
Em 1963, estando no governo
estadual Magalhães Pinto, e tendo como Secretário de Comunicações e Obras públicas
o Dr. Lúcio de Souza Cruz, o prédio foi reconstruído e revitalizado, pois
apresentava trincas e rachaduras.
Durante dois anos mais ou menos
houve mudança de endereço por duas vezes e no período foram trocadas também
portas e janelas. Depois dessa revitalização, a distribuição dos cômodos ficou
da seguinte forma: no térreo funcionava a Prefeitura, a Coletoria Estadual, a
Câmara de Vereadores, o Cartório de Registro Civil. No andar superior: três
Cartórios de Notas, três Escrivanias, o Cartório Criminal, o Cartório
Eleitoral, Gabinetes do Juiz e do Promotor e um imponente salão, onde
aconteciam as sessões de júri. E no subsolo (onde havia até uma cela para
pequenos meliantes), a Secretaria de Segurança Pública confeccionava carteiras
de identidade em alguns dias da semana pré-determinados já que deveria haver um
para o fichamento das “moças de vida fácil”. Mocinhas de família, naquele dia,
eram convidadas a voltar em outra ocasião, pois tal convivência, mesmo que por
poucos minutos era inadmissível.
Pelos idos da década de 1980,
houve uma permuta entre Prefeitura Municipal e Governo do Estado. Foi então
averbada a construção de um novo prédio em tal endereço, a requerimento da
ASPAT (Assessoria Especial do Patrimônio Imobiliário do Tribunal de Justiça do
Estado de Minas Gerais), inaugurado aos 4 de dezembro de 1998.
Entre aquela data e março de
2000, o antigo e imponente guardião da justiça tricordiana ficou como
depositário de arquivos e documentos do Tribunal de Justiça. Em março de 2000 a Prefeitura da cidade
assume uma mudança radical: reformar o prédio, de forma que ficasse o mais
semelhante possível ao que aparentava na origem, sem a incrível escada de
madeira, obviamente.
Do salão de audiências e de todo
andar superior foi retirado o piso de placas emborrachadas, deixando novamente
à mostra o piso original de tábua corrida, que foi devidamente raspado e
sintecado. No pavimento térreo a revitalização maior foi direcionada às portas,
janelas, paredes e piso, devidamente raspados e pintados.
Assim, a Casa da Cultura se transferiu para o endereço
em setembro de 2000. Exposições, vernissage, noites de autógrafos, acontecem
freqüentemente na antiga sala de aulas, que anos depois, presenciou aqueles
júris concorridos e tumultuados para, a então pequena, Três Corações.
Gravitando em torno, as antigas repartições públicas hoje abrigam salas de
cursos, a Sala Pelé, os Memoriais do Boiadeiro e do Ferroviário e outras salas
com acervo da Casa. O velho e antigamente sombrio subsolo... bom, continua
sombrio...
Benedito Ribeiro – Dunga
*Ilze Garcia Ribeiro
Filho do Sr. José Alves Ribeiro
(Juca Barbeiro) e de dona Maria Augusta Bellas (Mariquinha) Benedito, o caçula
dos irmãos (Davina, José, Jaime, Sílvio, Lico) da família Ribeiro, nasceu na
casa de esquina da Rua Frederico Ozanan com Av. Francisco Antonio Pereira, no
dia 16 de agosto de 1922. “Zinho” (como vovó Mariquinha o chamava) era um
menino tão... “arteiro” que, estudando na Escola Bueno Brandão, sob a direção
do Sr. Manuel Franco da Rosa, levou umas boas chineladas de dona Maria Laura
(servente da escola e defensora das professoras). Em casa era outra surra da
vovó Mariquinha. Como da vez em que ele construiu um carrinho de rolimã (e
descia a av.Cel. Francisco A. Pereira, passando pela Igreja Matriz e desembocando
sob o balcão da Casa Primavera. Fora os arranhões, era uma maravilha) e o amigo Toninho (mais tarde, professor
Luis Antonio Cury) quis a todo custo participar da brincadeira. “Zinho” não
queria deixar, dizendo que era perigoso, mas o menino tanto insistiu que meu
pai resolveu levá-lo na garupa. E lá foram eles! A rua parecia mais lisa que do
costume e o carrinho de rolimã, descendo em desabalada carreira (o “carona” aos
berros agarrado na cintura do “piloto”), passou “voando” pela Igreja Matriz,
nem dando tempo pra, pelo menos, um Sinal da Cruz! Quando acordaram estavam
“enfiados” no balcão da Casa Primavera, com o Sr. Naback desmaiado ao lado.
O Beco da Fumaça
Nathália Rezende Naves*
No Rio de Janeiro o Calçadão de
Ipanema, em Três
Corações o Calçadão 18. Guardadas as proporções, cada cidade
possui sua marca registrada.
“Nós devemos olhar seriamente a
Arquitetura como o elemento central e abonador desta influência de ordem
superior da natureza sobre as obras do homem. Podemos viver sem ela, rezar sem
ela, mas sem ela não podemos recordar”.
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