1 de dez. de 2011

Os olhos das crianças

Apenas 20% das crianças já fizeram exame de visão. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 12% das crianças em idade escolar têm algum problema de visão

Levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia mostra que 12% das crianças em idade escolar têm problemas de visão, mas que 80% delas nunca fizeram um exame visual. No período de férias, sobra o número de crianças que vão aos consultórios oftalmológicos para a realização dos exames que, segundo os especialistas, devem ser feitos preferencialmente até os 3 anos, porque depois disso o tratamento é mais difícil, afirmam os oftalmologistas.

Proteja sua pele contra o sol


O sol é importante para a síntese da vitamina D na pele e fixação do cálcio nos ossos. Daí a importância das crianças tomarem banhos de sol, por curtos períodos, diariamente. Mas, é preciso se proteger da radiação solar, pois ela pode ser danosa à saúde.

A criança pequena

Luís Henrique Sant’Anna

É muito comum a especulação sobre o que acontece depois da morte, contudo é muito difícil ouvir questionamentos sobre o que aconteceu antes de nascermos. Onde estávamos antes de nascer? É claro que teremos as mais diversas respostas, mas não deixa de ser uma reflexão interessante. Gosto de pensar que as crianças, antes de vir para terra encontrar seus pais, estavam sob o zeloso cuidado de seus anjinhos da guarda. Por isso tinham absoluta confiança e veneração para com tudo o que as cercava. Se o pensamento está correto ou não, vai da fé de cada um. O fato é que essas duas forças: veneração e confiança toda criança traz impregnada em seu ser. Essas duas forças devem ser cultivadas sabiamente, pois elas vão se transformando, ao longo da vida, para o bem ou para o mau. Como bem disse meu primo: “os filhos são de Deus, a nós são confiados – por isso, redobre os cuidados”. As crianças a nós confiadas pelo mundo espiritual como pais, avós, tios, professores, etc., devem receber o alimento necessário para seu correto desenvolvimento. Não só o alimento físico, mas também o afetivo e o espiritual.

Pelé homenageia TC com música

Em um “Programa do Jô” especial, no dia 11-11-11, Pelé conversou sobre sua história, a carreira e música. Em um bate-papo descontraído com Jô Soares, Pelé comentou sobre o início da carreira. “Lembro que não havia essa proteção de hoje, não tinha nem cartão vermelho e amarelo. Muita coisa mudou nestes anos”, afirmou. O ex-jogador também revelou curiosidades das viagem com a Seleção Brasileira e mostrou sua admiração pelo Santos, time em que jogou até 1974.

Fala aí!

Karoline, estudante, 14 anos, moradora da Rua Benedito Mafra, quer saber o que quer dizer o letreiro Movido a Biodiesel que está impresso nos ônibus da Trectur.

O Tricordiano foi buscar a resposta pra você, Karoline. Confira:

TRECTUR está entre as melhores empresas de transporte público do Brasil


A Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP realiza bienalmente uma avaliação que define as empresas que se destacam no transporte público do país. O Prêmio ANTP de Qualidade tem o objetivo de estimular as entidades atuantes no transporte público na busca da excelência dos serviços prestados e na melhoria da qualidade do transporte e da gestão empresarial.

A tricordiana TRECTUR participou dos três últimos ciclos, sendo classificada em 17º lugar em 2009.

Entretanto, em 2011 a Viação Três Corações - TRECTUR deu show e foi escolhida a 4ª melhor empresa em gestão de transporte público do Brasil e a 1ª de Minas Gerais. 

Para os diretores Ronier e Rodrigo, esta conquista é resultado dos investimentos em infra-estrutura, tecnologia de ponta e aos seus colaboradores que desempenham papel fundamental no andamento da empresa.

Além de estar entre as quatro melhores empresas, a TRECTUR recebeu ainda o “Certificado de Melhoria Contínua”, durante a solenidade de abertura do 18º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, em outubro, no Rio de Janeiro.

Cromo: o que está sendo feito?


O cromo abandonado nas antigas instalações da empresa Amazônia Cromação, assunto trazido à baila pela edição 06 deste Jornal, que vem rendendo um significativo processo de mobilização, inclusive gerando pauta para outros veículos de imprensa da região e provocando diversas manifestações na internet, tanto no Facebook como no blog d’OTricordiano

O jornal procurou a Prefeitura e a Secretaria de Meio Ambiente (SEMMA) e foi informado que a administração municipal participará de uma reunião em Lavras, no dia 25 de novembro, para encontrar a solução mais rápida e eficiente para o problema.

O presidente da Câmara de Três Corações, Altair Nogueira, também foi procurado para apresentar a posição do Legislativo com relação ao problema.

Segundo as informações recebidas do presidente, via e-mail, houve uma visita ao local para verificar a situação dos produtos químicos abandonados na antiga indústria Amazônia e a o que foi visto preocupou a todos.

Informou ainda que após a visita à Amazônia, aconteceu um encontro com o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Marcelo Murad para conhecer a posição oficial do município. O secretário então esclareceu sobre os altos custos para a retirada dos produtos e sobre o fato de que já existe uma ação na justiça cobrando esta atitude dos proprietários da empresa, que alegam não terem recursos para tomar esta providência.

Altair afirmou que outro fator deve ser levado em conta: há também justiça uma ação embasada na cláusula de reversão da área ao patrimônio municipal e, enquanto não houver uma sentença, o município não poderá solucionar o problema, mesmo que tenha os recursos necessários.

O presidente destacou o empenho da SEMMA na busca pela solução deste grave problema ambiental em Três Corações, falando também da disposição da Câmara em ajudar no que for possível. Finalizando a mensagem, Altair afirmou que o Legislativo está trabalhando junto da Secretaria e a Procuradoria do município, para encontrar a melhor forma de resolver o problema o mais rápido possível.

Na próxima edição, O Tricordiano publicará a posição da Prefeitura e os resultados da reunião sobredita.

Um renascimento para a Praça de Esportes


Abandonado há anos, o centro esportivo pode ganhar reforma para servir aos tricordianos.

Os anos de 1940 foram marcados por uma política de difusão do esporte em Minas. A Diretoria de Esportes de Minas Gerais, órgão gestor das políticas públicas de esporte apoiava e promovia ações esportivas no Estado e inaugurou várias praças de esportes no interior do Estado.

Antigo Fórum


Profª. Mara Silva Costa Chediak

Com sua estrutura marcante e imponente, de edificação eclética, o prédio foi projetado por Tobias Andrade Junqueira e construído pelos idos dos anos 1914 com a finalidade de abrigar a segunda Escola Normal para moças do sul de Minas. Sob a batuta da professora Cândida de Andrade Junqueira, a “D.Doca”, famosa por seus êxitos pedagógicos e em parceria com Raul Ribeiro Gorgulho, em 25 de agosto de 1918, foi transferida para Três Corações, a Escola Normal Nossa Senhora da Conceição, da vizinha cidade de Silvestre Ferraz.

Com o nome de Colégio Sagrado Coração de Jesus, a escola permaneceu em atividade durante sete anos, formando moças que se prestavam ao trabalho do magistério. Em 1923, o educandário foi adquirido pelo Professor tricordiano Artur Fonseca, membro do seu corpo docente, que, por razões particulares, transferiu-a para Três Pontas em 1926. 

Dentro desta cronologia, o prédio foi vendido ao Estado em 1921 segundo a filha da Profª Cândida, D. Maria Augusta. De acordo com a citada transcrição (registro), o valor da transação foi de R$80.000, tendo sido o adquirente – Estado de Minas Gerais – representados pelo DD. Presidente Dr. Antônio Carlos Ribeiro de Andrade, domiciliado em Belo Horizonte. 

Vendido a preço simbólico ao Estado naquela data, juntamente com o restante do terreno, o prédio passou por reformas a fim de abrigar as instalações do Fórum, o que ocorreu entre 1929 e 1930, com planta feita pelo Engenheiro Dr. Luiz Signorelli. Na ocasião, dividiam o espaço: Fórum, Câmara Municipal e Serventuários da Justiça. O restante do terreno foi doado.

No pavimento superior do prédio instalavam-se o gabinete destinado ao Juiz de Direito da Comarca, a sala de audiências, o Cartório Criminal e os Cartórios Cíveis. No térreo: o gabinete do Prefeito Municipal e outras acomodações da Prefeitura, além do Cartório de Registro Civil, Cartório Eleitoral; posteriormente abrigou também a Coletoria Estadual.

Em 1963, estando no governo estadual Magalhães Pinto, e tendo como Secretário de Comunicações e Obras públicas o Dr. Lúcio de Souza Cruz, o prédio foi reconstruído e revitalizado, pois apresentava trincas e rachaduras.

Durante dois anos mais ou menos houve mudança de endereço por duas vezes e no período foram trocadas também portas e janelas. Depois dessa revitalização, a distribuição dos cômodos ficou da seguinte forma: no térreo funcionava a Prefeitura, a Coletoria Estadual, a Câmara de Vereadores, o Cartório de Registro Civil. No andar superior: três Cartórios de Notas, três Escrivanias, o Cartório Criminal, o Cartório Eleitoral, Gabinetes do Juiz e do Promotor e um imponente salão, onde aconteciam as sessões de júri. E no subsolo (onde havia até uma cela para pequenos meliantes), a Secretaria de Segurança Pública confeccionava carteiras de identidade em alguns dias da semana pré-determinados já que deveria haver um para o fichamento das “moças de vida fácil”. Mocinhas de família, naquele dia, eram convidadas a voltar em outra ocasião, pois tal convivência, mesmo que por poucos minutos era inadmissível.




Pelos idos da década de 1980, houve uma permuta entre Prefeitura Municipal e Governo do Estado. Foi então averbada a construção de um novo prédio em tal endereço, a requerimento da ASPAT (Assessoria Especial do Patrimônio Imobiliário do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais), inaugurado aos 4 de dezembro de 1998.

Entre aquela data e março de 2000, o antigo e imponente guardião da justiça tricordiana ficou como depositário de arquivos e documentos do Tribunal de Justiça. Em março de 2000 a Prefeitura da cidade assume uma mudança radical: reformar o prédio, de forma que ficasse o mais semelhante possível ao que aparentava na origem, sem a incrível escada de madeira, obviamente.

Do salão de audiências e de todo andar superior foi retirado o piso de placas emborrachadas, deixando novamente à mostra o piso original de tábua corrida, que foi devidamente raspado e sintecado. No pavimento térreo a revitalização maior foi direcionada às portas, janelas, paredes e piso, devidamente raspados e pintados.


Assim, a Casa da Cultura se transferiu para o endereço em setembro de 2000. Exposições, vernissage, noites de autógrafos, acontecem freqüentemente na antiga sala de aulas, que anos depois, presenciou aqueles júris concorridos e tumultuados para, a então pequena, Três Corações. Gravitando em torno, as antigas repartições públicas hoje abrigam salas de cursos, a Sala Pelé, os Memoriais do Boiadeiro e do Ferroviário e outras salas com acervo da Casa. O velho e antigamente sombrio subsolo... bom, continua sombrio...

Benedito Ribeiro – Dunga


*Ilze Garcia Ribeiro

Filho do Sr. José Alves Ribeiro (Juca Barbeiro) e de dona Maria Augusta Bellas (Mariquinha) Benedito, o caçula dos irmãos (Davina, José, Jaime, Sílvio, Lico) da família Ribeiro, nasceu na casa de esquina da Rua Frederico Ozanan com Av. Francisco Antonio Pereira, no dia 16 de agosto de 1922. “Zinho” (como vovó Mariquinha o chamava) era um menino tão... “arteiro” que, estudando na Escola Bueno Brandão, sob a direção do Sr. Manuel Franco da Rosa, levou umas boas chineladas de dona Maria Laura (servente da escola e defensora das professoras). Em casa era outra surra da vovó Mariquinha. Como da vez em que ele construiu um carrinho de rolimã (e descia a av.Cel. Francisco A. Pereira, passando pela Igreja Matriz e desembocando sob o balcão da Casa Primavera. Fora os arranhões, era uma maravilha) e o amigo Toninho (mais tarde, professor Luis Antonio Cury) quis a todo custo participar da brincadeira. “Zinho” não queria deixar, dizendo que era perigoso, mas o menino tanto insistiu que meu pai resolveu levá-lo na garupa. E lá foram eles! A rua parecia mais lisa que do costume e o carrinho de rolimã, descendo em desabalada carreira (o “carona” aos berros agarrado na cintura do “piloto”), passou “voando” pela Igreja Matriz, nem dando tempo pra, pelo menos, um Sinal da Cruz! Quando acordaram estavam “enfiados” no balcão da Casa Primavera, com o Sr. Naback desmaiado ao lado.

O Beco da Fumaça

Nathália Rezende Naves*



No Rio de Janeiro o Calçadão de Ipanema, em Três Corações o Calçadão 18. Guardadas as proporções, cada cidade possui sua marca registrada.

“Nós devemos olhar seriamente a Arquitetura como o elemento central e abonador desta influência de ordem superior da natureza sobre as obras do homem. Podemos viver sem ela, rezar sem ela, mas sem ela não podemos recordar”.